15 dezembro 2015


Um filme para pensar: Longe do Paraíso


Essas semanas estou viciada em Julianne Moore além do normal (porque não sei pra você mas pra mim ela é a mulher mais linda do mundo), entre os filmes que vi dela um deles me destacou muito. Também não é por menos, "Longe do Paraíso" foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro em várias categorias, infelizmente não ganhou em nenhuma delas, mas isso não desmerece em nada, porque o filme é maravilhoso! Contudo ele ganhou no Festival de Veneza com Julianne Moore de melhor atriz e o prêmio de melhor fotografia com Edward Lachman; e também foi premiado no Independent Spirit Awards de melhor fotografia, diretor, filme, atriz principal e ator coadjuvante (Dennis Quaid).



O filme é de 2002, talvez muitos de vocês tenham visto, o que não tinha sido o meu caso, por isso achei que aqueles que nunca viram deveriam ver porque é lindo. Enfim, vou dar um resuminho de como é a história para vocês:



O filme é retratado na década de 1950, então já espere um figurino lindo e uma cenografia bem típica da época, mas o que é mais incrível é que a imagem da filmagem é exatamente como os da época e a todo momento rola uma musiquinha assim como nos filmes dos anos 50, e o mais sensacional de tudo é que Julianne Moore faz uma voz típica das protagonistas de filmes dessa época a la Marilyn Monroe.



A história começa com Cathy (Julianne) casada com o executivo Frank (Dennis Quaid) e eles formam um casal perfeito em uma cidade pequena, porém o seu marido na verdade era pouco presente e no fundo era atraído por homens, mas ele esconde esse segredo da mulher e da sociedade, e todas as noites chegava tarde do trabalho até Cathy descobrir, com isso o casamento deles era só de fachada. Paralelamente vendo o sofrimento da Cathy o seu jardineiro negro Raymond (Dennis Haysbert) se aproxima para ajudá-la e eles começam a ter uma relação muito linda, só que a sociedade começa a julgá-los porque negros e brancos não podem andar juntos. Chega ao ponto do marido proibi-la de andar com Raymond. E é a partir dai que você começa a se perguntar a que ponto a sociedade é capaz de chegar.



Se você nunca viu, vale a pena ver com a família mas já vou avisando que logo no comecinho do filme Cathy flagra Frank beijando outro homem, então avisa ai seus pais, mas depois não tem mais nada que choque eles. O filme é ótimo para a família pensar sobre os preconceitos.

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2 comentários:

  1. Caramba, eu me arrepiei só de ler sobre o filme. Achei incrível! Vou ver, com certeza assim que tiver um tempo para ver, porque anda tão corrido esse meu dezembro :(

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    1. Vê sim! Vale a pena, eu chorei só de pensar no preconceito que os negros passam, porque parece que a sociedade naquela época aceitou mais o marido ser homossexual só por ser branco do que a mulher ter relação com outro homem só porque ele é negro. Triste demais

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