16 agosto 2014


Datilografando: conheça a história do livro "Jardim de Inverno"



Pra quem gosta de ler sabe quando chega aquele momento em que uma boa leitura faz falta. Então, como sou uma leitora fanática sempre estou de olho nos lançamentos e nas dicas de bons críticos e as dicas das amigas é claro. E uma dessas sugestões que aceitei conferir foi a do livro Jardim de Inverno da escritora Kristin Hannah. Inicialmente vou fazer um breve resumo da história, pelo menos da parte que eu posso contar.

O livro começa no ano de 1972, mas é apenas por algumas páginas que vão contar um fato que aconteceu em uma noite na história da família Whitson que agora vive nos Estados Unidos. Preste bastante atenção neste início, pois o que irá acontecer é importante para o que está por vir. Já no ano 2000, vinte e oito anos mais tarde as irmãs Meredith e Nina ainda sentem as consequências daquela estranha noite em Belye Nochi, a casa dos pais.

As duas são completamente diferentes, Nina viajou o mundo como fotógrafa de renome, é desapegada aos sentimentos e quase não visita mais os pais. Diferente de sua irmã Meredith que continuou no comando da empresa de maçãs do pai, casou com o melhor amigo de infância e criou duas filhas já adultas.



Quando a morte do pai as pega de surpresa, as duas vão ter que se unir para realizar o seu último desejo, contar a verdadeira história da mãe, Anya. A partir daí começa uma longa viajem pelos contos que aos poucos vão se tornando realidades vividas durante a Segunda Guerra Mundial no Cerco de Leningrado.

Esqueça tudo que você leu sobre a Segunda Guerra até agora. Jardim de Inverno é um relato que poderia ser perfeitamente verdadeiro de uma mulher que sofre para salvar a sua família em um lugar onde a neve, a morte e a fome andam juntas. Meredith e Nina ficarão surpresas com a história da mãe assim como todos que lerem o livro devem ficar. E o final garanto, é ainda mais surpreendente. É uma história tocante e bastante triste e ao mesmo tempo um lindo romance que define as escolhas da vida.

“ - Seja forte, Anya. Eu amo você, moya dusha.
Como posso dizer que ela é minha alma e então empurrá-la para longe? Mas é o melhor que faço. É o que faço.
No último minuto entrego a borboleta para ela.
- Aqui. Guarde isso para mim. Eu vou voltar para pegá-la. Para você.
- Não mama...
- Eu juro – eu digo, erguendo-a e entregando-a nos braços de um estranho. Ela ainda está chorando, gritando meu nome e lutando para se soltar quando as portas do trem se fecham “. 



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